“Sabe aquele tipo de cara que não faz nada além de coisas más e ainda se pergunta por que a vida é uma droga? Bem, eu era assim. Toda vez que uma coisa boa me acontecia, uma coisa ruim sempre estava esperando para acontecer. Carma. Foi quando eu percebi que tinha que mudar. Então fiz uma lista de todas as coisas más que tinha feito e, uma por uma, vou compensar todos os meus erros. Estou apenas tentando ser uma pessoa melhor. Meu nome é Earl.”
Essa é a abertura da série
americana “My name is Earl” e ela já diz tudo, ou quase tudo, sobre a série.
Earl, uma caricatura do cara “malandro”, que faz de tudo para tirar vantagem de
qualquer situação, que não tem vergonha em não trabalhar e se sustentar com
pequenos roubos e furtos. Ele e seu irmão, Randy, inseparáveis, vivem como
nômades, sem residência, sem trabalho e cometendo delitos no condado de Camden,
onde são muito conhecidos pelos moradores.
Um dia Earl compra um bilhete de
loteria e ganha 100 mil dólares. Eufórico, sai correndo pela rua com o bilhete
premiado e é atropelado. Ele acorda no hospital, enfaixado e sem o bilhete. Durante
sua recuperação ele conhece, através da TV, o Carma. Mesmo confuso sobre o que
é Carma e quem o criou, ele coloca uma coisa em mente: faça coisas boas e coisas
boas acontecem. Ao sair do hospital, decide fazer uma lista de todas as coisas
ruins que já fez (a lista é enorme) e compensar por cada uma delas. Ele começa
juntando lixo do chão, para compensar o item 136: “Eu jogava lixo no chão”. Seu
irmão, o Randy, não gosta da ideia e tenta convencer Earl para deixar a lista
de lado. Enquanto ele recolhe o lixo do chão, encontra o bilhete premiado que
havia perdido no acidente. Convicto que aquilo foi um sinal do Carma, Earl pega
o dinheiro do prêmio e se dedica exclusivamente em realizar os itens da lista.
A partir daí, os episódios da
série se baseiam em Earl concertando o que já fez de errado. Mas não é tão
simples assim. Na maioria das vezes ele se depara com situações muito
complicadas ou cômicas. Tem vezes que ele concerta um item, mas acrescenta
outros na lista. Como, por exemplo, o item 112: “Deixar Donny Jones cumprir
pena por um crime que eu cometi”, se torna muito difícil e delicado.
Mas a série não é baseada apenas
em Earl. O irmão dele, Randy, também é destaque. Com certo tipo de déficit de atenção,
Randy é o típico palhaço da turma. Com uma mentalidade infantil em um corpo de
adulto, ele acompanha Earl em todos os lugares e faz tudo que o irmão manda. Os
dois formam uma dupla que eu considero uma das melhores e mais divertidas do
mundo das séries de TV.
Além dos irmãos, a série explora
muito a ex mulher de Earl, Joy, o atual marido dela o “Crab Man” e a camareira
do motel onde eles moram, a Catalina. Outros personagens com o tempo se tornam
corriqueiros também, como, por exemplo, os pais de Earl.
O humor de "My name is Earl" é diferente do humor das atuais séries do gênero. Me lembra muito o "Chaves". É ao mesmo tempo malicioso e inocente. Tem piadas que só os adultos entenderão, e outras que toda a família poderá dar risada. É um seriado diferenciado.
Ficha:
Título original: My name is Earl
Estreia: 2006
Gênero: comédia
Duração por episódio: 20 min
Origem: EUA
Elenco principal: Jason Lee (Earl); Ethan Suplee (Randy); Eddie Steeples (Crab Man); Jaime Pressly (Joy); Nadine Velazquez (Catalina).
Número de temporadas: 4.
O humor de "My name is Earl" é diferente do humor das atuais séries do gênero. Me lembra muito o "Chaves". É ao mesmo tempo malicioso e inocente. Tem piadas que só os adultos entenderão, e outras que toda a família poderá dar risada. É um seriado diferenciado.
Ficha:
Título original: My name is Earl
Estreia: 2006
Gênero: comédia
Duração por episódio: 20 min
Origem: EUA
Elenco principal: Jason Lee (Earl); Ethan Suplee (Randy); Eddie Steeples (Crab Man); Jaime Pressly (Joy); Nadine Velazquez (Catalina).
Número de temporadas: 4.
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